
Os peixes são animais vertebrados, aquáticos, tipicamente ectotérmicos, que possuem o corpo fusiforme, os membros transformados em barbatanas ou nadadeiras sustentadas por raios ósseos ou cartilaginosos, as guelras ou brânquias com que respiram o oxigénio dissolvido na água e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.
No uso comum, o termo peixe tem sido frequentemente utilizado para descrever um vertebrado aquático com brânquias, membros, se presentes, na forma de nadadeiras, e normalmente com escamas de origem dérmica no tegumento. Sendo este conceito do termo "peixe" utilizado por conveniência, e não por unidade taxonômica, porque os peixes não compõem um grupo monofilético, já que eles não possuem um ancestral comum exclusivo.
Ósseos: os peixes ósseos geralmente apresentam um esqueleto com ossos calcificados de cartilagem, a pele mucosa é revestida por escamas, e as nadadeiras do corpo de forma e posições variáveis.
A respiração dos peixes ósseos é feita pelas brânquias, que ficam protegidas sob denominado orpeculo.
Diferente dos tubarões e das raias, os peixes ósseos apresentam bexiga natatória, órgão em forma de bolsa que armazena gás.
Cartilaginosos: são os tubarões e as raias, que apresentam esqueleto de cartilagem dura, que lembra osso (mas é de composição diferente) tem pele revestida por dentículos pequenos, e as nadadeiras de corpo rígidas. Há cerca de 1000 espécies neste grupo, encontrados em todos os oceanos. Os peixes cartilaginosos não apresentam bexiga natatória e tendem a afundar quando param de nadar. Esse problema é resolvido em parte pelo óleo acumulado no fígado, que é menos denso que a água e auxilia na flutuação.